O Lupemproletariado: A Destruição do Brasil

Para Marx, o Lupemproletariado (bandidos, traficantes, viciados) não constituem em si uma força revolucionária capaz por si própria de implantar o socialismo, porém atuam na desfragmentação da sociedade. Além das táticas de destruição moral da civilização ocidental preditas por Antônio Gramsci, o banditismo social foi uma tática avassaladora para acabar com a sociedade brasileira e implantar o socialismo .

Desde os anos 30, após a semana de arte moderna, o conceito de literatura no Brasil foi extremamente transformado. Muito se buscou mostrar o banditismo como uma luta social de uma população marginalizada pelas autoridades. Por mais que o Brasil de fato sofresse por faltas de políticas públicas, essa caracterização como algo positivo em nada ajudou. Na verdade, isso tudo já fazia parte de uma tática para a decomposição da sociedade.

Como disse o professor e escritor Olavo de Carvalho em a Nova Era e a Revolução Cultural “ A imagem do crime na nossa cultura compõe-se em última análise de um conjunto de cacoetes e lugares-comuns cuja origem primeira está na instrução transmitida pelo Comitern em 24 de abril de 1933 ao Comitê Central do Partido Comunista Brasileiro, para que procurasse assumir a liderança de quadrilhas de bandidos, imprimindo um caráter de “luta de classes” ao seu conflito com a lei”

As ditas políticas de inclusão social promovidas pela esquerda, não atingem diretamente a raiz do problema, mas servem como uma falsa solução paliativa que em nada resolve, na verdade essa é de fato a intenção. Além do mais, o livro de Carlos Amorim retrata a situação vivida em Ilha Grande nos anos 60/70 onde presos políticos (guerrilheiros que praticavam assaltos e sequestros em nome do Establishment comunista) ensinaram as táticas de guerrilha aos criminosos.

“ O Comando Vermelho nasceu da convivência entre criminosos comuns e ativistas políticos dentro do presídio da Ilha Grande, entre os anos de 1969 a 1978 (Olavo de Carvalho) ”.

O Brasil possui hoje cerca de 6% da população vivendo em favelas, as se os dados forem mais dinâmicos, incluindo todo tipo de moradia irregular, segundo as predições da ONU, o país terá cerca de um quarto da população vivendo em periferias até 2020. A criminalidade nessas áreas só pode ser contida com o fim desse tipo de habitação, pois o ambiente dos morros, pela sua geografia, densa, favorece o tráfico e a venda de entorpecentes e dificulta seu controle. Se houvesse, de fato uma preocupação com a redução do tráfico de drogas que mata por ano milhares de pessoas e destrói inúmeras famílias brasileiras, teriam investido na remoção dessas periferias e a construção de habitações sociais, seguindo exemplos de países asiáticos onde tal solução foi, de fato, eficaz. Para isso, o governo deveria minimizar o tamanho do Estado a fim de se reter a maior parte dos tributos recolhidos nos próprios municípios para que os mesmos pudessem empregar os recursos na viabilização da infraestrutura urbana, o que vai de encontro ao pensamento da esquerda em pedir a maximização estatal.

Por isso, o discurso da esquerda se torna demagogo, pois eles jamais promoverão a tal “igualdade” e muito menos a inclusão, já que o ambiente da periferia impede que isso seja feito. As mães continuarão a chorar por seus filhos mortos por balas perdidas e envolvidos com as drogas, pois além do ambiente precário das regiões periféricas, as políticas de disseminação cultural buscam, constantemente, a destruição dos valores familiares e cristãos, seja pela mídia, seja pela cultura ou pela doutrinação promovida em ambientes escolares, com discursos que fortalecem o uso das drogas e sua liberação. Aqueles que eles mais dizem defender, continuarão a ser execrados, pois quanto mais marginalizados mais se tornarão a “força contra o sistema”.

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