A Sutil diferença entre Doação e Extorsão
Um dos mais lamentáveis sinais de nossos tempos é que demonizamos aqueles que produzem, subsidiamos aqueles que se recusam a produzir, e canonizamos aqueles que só fazem reclamar. Thomas Sowell
Sabemos que tem muitas histórias hoje rolando na internet, piadas do Sílvio Santos, Campeonato Brasileiro, BruMar, esquerda&direita, mas ao ler um comentário que uma amiga mostrou para mim, fiquei realmente “puto” pela demência do raciocínio exposto no comentário, era uma foto que falava da piada do Sílvio mas não liguei para isso, não sou fiscal de piada. O comentário era mais ou menos assim, “pra pedir dinheiro para doação na televisão de um homem que faz isso com uma mulher tudo bem, agora quando o governo faz um programa de transferência de renda, todo mundo fica bravo.” Não está escrito da forma literal mas foi basicamente isso que a dona deste comentário escreveu, teve a indecência de comparar doação com coerção.
Doação é um ato voluntário, você cede um bem a outra pessoa por livre espontânea vontade, transferência de renda é apenas um nome bonito para; vou pegar o seu dinheiro para dar para outra pessoa; mesmo que você não queira se você argumentar contra, será taxado e ameaçado cada vez mais, quando o governo anuncia um programa de transferência de renda ele precisa de recursos, para isso terá que criar um imposto ou aumentar a alíquota sobre impostos já existentes (aumentar o roubo) ele precisará taxar alguns serviços no mercado, imprimir dinheiro (gerando inflação e riqueza artificialmente) nos dois casos ele gera distorções na sociedade, as diferenças entre doação e transferência de renda feita pelos governos no mundo ficam claras enquanto uma é voluntária e virtuosa a outra é coercitiva e tem introduzido no ato que você não é dono de suas propriedades, que portando outras pessoas devem determinar o que você faz ou deixa de fazer com o seu corpo, dinheiro, roupas, tempo o que pode ser doado e não pode ser doado, uma escravidão moderna com o nome “Estado democrático de direito”.
Quando um programa do governo entra em ação, ele chega com um sorriso encantador e com boas intenções na fachada, mas o que realmente ele faz é si aproveitar dos indivíduos que geraram mais riqueza e foram produtivos, isso acontece com ameaças e violência repassando capital para muitas pessoas improdutivas, existem N fatores para uma pessoa ser pobre, nenhum deles dá o direito de alguém roubar outras pessoas para que os pobres não sejam tão pobres, alguns Jênios (políticos, economistas mainstream, artistas) gostam de afirmar que é melhor que os pobres possam consumir, que a economia vai crescer com o consumo das classes baixas, os pobres merecem possuir bens e ter os mesmos produtos que os ricos têm, concordamos que os pobres possuem direito ao único direito racional que deve existir que é o da propriedade privada. Portando, eles podem consumir, poupar, investir, emprestar os seus bens da forma que escolherem, mas antes de qualquer modelo ou sentimentalismo econômico, perguntas devem ser respondidas… Como eles vão consumir sem poupança? Como você vai investir sem acumular capital? Como você consome o que você não tem? nunca perguntas tão simples demoraram tanto para serem respondidas.
Saudações, caio
Nesse tipo de área econômica, eu não entendo tanto. Porém, tanto nessa área quanto em tudo da vida eu aplico aquela frase" Nem tanto ao céu, nem tanto á terra". Dar muita força ao estado ou muita força á iniciativa privada, estará apenas mudando o poder de mão. Nos 2 casos, muitas pessoas podem sair mal!!!! Prefiro algo mais ponderado em que o poder esteja dividido!!
Obrigado e boa noite
Boa Julisavio
Entendo seu argumento, entretanto o que deve ser ressaltado aqui é a natureza monopolista e violenta que é o Estado, ele vive estritamente da coerção de indivíduos pacíficos e não voluntariedade deles, ele é o último decisor sobre determinado punhado de terra e vive de espoliar e subornar certas classes que almejam o poder para tentar legitimar suas ações ao restante dos indivíduos.
A iniciativa privada somos nós, e também é quem desejou virar político e roubar outros indivíduos de forma sistemática, intelectuais que se levaram para conseguir as benesses do Estado também são iniciativa privada, eles apenas responderam alguns incentivos pois para eles o Estado não é algo um agressor o que mostra o gravíssimo erro de conceito e natureza do que o Estado, indivíduos se organizam através da propriedade privada, cooperação, livre associação, voluntariedade, competitividade, não agressão quando estes termos são trocados por coerção, ordem estatal, roubo, DireitoS ( só existe apenas um direito), invasão de propriedade, estamos diante de uma sociedade doente e confusa sorrindo diante da sua morte imaginando o estado de bem-estar.
agradeço o comentário irmão!
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Concordo plenamente, @caiiiotkn. Na doação geralmente o recurso doado é privado, e na coerção o recurso em questão é produto do saque de terceiros, sendo que a maioria desses é pobre. Mas vejo mesmo que muita gente cai nesse conto porque eles acreditam na moralidade da coerção se ela for para "fazer o bem".
Realmente a legitimidade do Estado conquistou a moral das pessoas, por mais que seja básico e lógico não percebem que este erro pode ser fatal.
Agradeço o comentário @aliny !