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RE: Walter Benjamin e o historicismo. #Filosofia

in #pt5 years ago

Excelente texto , que me trouxe de volta á memória Walter Benjamim.
A filosofia especulativa da história quer encontrar o significado da história humana e podemos ver na espiralidade do pensamento dialético com o mito do eterno retorno da factualidade.
A ação histórica dos movimentos sociais são feitos pela ação coletiva para modificar um modelo e estrutura do poder predominante e estabelecer novas orientações num sistema.
A filososofia procura o significado das forças da liberdade individual em oposição à coerção da história e da realidade.
A história humana, é totalização (no) presente do passado e orientação do futuro, pois os homens fazem a história baseados em condições anteriores.
A história é uma totalização, e as praxis (acções) individuais são o único factor temporal de totalização, em que uma multiplicidade de indivíduos produz também uma acção (praxis), por intermédio de uma multiplicidade de totalizações.
A matéria constitui a negação do homem é no entanto a única unidade totalizadora da história.
O principal objectivo dos estudos de Vico, Herder, Kant e Hegel, era o descobrir a textura da história, para perceber o enigma do sentido do progresso histórico.

"A matéria no homem e através do homem é o motor da história e constitui um futuro comum". - "Razão e Violência" - R.D. Laing e D.G. Cooper
Mais uma vez muito obrigado por abordar estes temas que exigem o empenhamento do leitor na sua leitura, para se abrir á alquimia da transformação interna. Vamos modificar a história aqui no "agora" do Steemit, para que ela não se repita indefinidadmente. Força aí!!!
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Obrigado pelo excelente comentário @charlie777pt.
Eu penso que a ideia do eterno retorno só é aceita por indivíduos que possuem uma representação de mundo pequena, as pessoas que vivem em “bolhas”, pois quanto menor a sua representação de mundo, menor seu conhecimento acerca da história, claro que posso estar equivocado, mas isto é o que minha experiência me diz através da análise de alguns indivíduos.
Penso que o movimento histórico dialético é um processo tenso e tênue, tanto é que por diversas vezes demoramos a perceber determinadas coisas que após descobertas são coisas claras e óbvias. Mas para chegar neste ponto é necessário um certo grau de conhecimento e é aí que muitos humanos se perdem, a necessidade de consumo transformou a busca pelo conhecimento como a busca por algo fútil ou supérfluo, infelizmente.
Mas, continuemos nessa luta de mudar o “agora” para não termos o “antes” novamente, que usemos o “antes” apenas como exemplo para construir o “depois”.

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