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RE: Humanismo e Existencialismo: Parte 2 - Psicólogos Humanistas - Otto Rank - Arte e Psicanálise

in #pt6 years ago

Lembrei-me de um texto que li recentemente sobre a releitura feita por Lacan da teoria Freudiana do Complexo de Édipo. Para ele, o desejo vai além do impulso sexual, sugerido por Freud. O que criança deseja realmente é retornar ao estado de plenitude vivenciado no ventre materno. A mãe também vivencia um sentimento de perda quando a ilusão de completude que a criança oferecia se desfaz. O corte feito entre mãe e filho agiria como uma poda, que ao mesmo tempo em que mutila faz crescer.

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Muito Obrigado.
Este comentário é mesmo de super valor acrescentado...precisa-se muitos destes para curar o Steemit. heheh
A parte que expliquei rápido de mais da separação na mãe, está aqui completada com grande mestria, o que agradeço muito.
A história da vida são a maneira como as cicatrizes da separação como cura psiquíca são pequenas , pois o tamanho delas, depende sempre do nosso próprio choque original de separação do útero que uma bem vísivel no umbigo.
Ir para traz só para saber se o bebe no útero foi muito desejado e até planeado, até ao que vive num ambiente indesejado até nascer para o Mundo.
Há ainda poucos dados mas alguns sobre a diferente vida de cada um destes bebés. o que viveu num ambiente nirvanico e o que viveu num ambiente hostil pré-natal ditado pela mãe em tensão , ou por turbulência exterior do pai, ou por pressão social ou até medicamentosa.
Mas a força base é o quanto o bebé foi desejado pela mãe ou totalmente indesejado.
Venha mais e obrigado por tapar "o meu buraco" conceptual. hehe

Obrigada, @charlie777pt!

Sempre que posso acompanho seus textos, repletos de informações interessantes.

Sobre a rejeição do bebê pela mãe, talvez seja um reflexo do que o bebê sente. A criança, desejada ou não, atraiu para si essa mãe. Os traumas advindos do nascimento já estavam predispostos no bebê... Bem, isso é a minha opinião pessoal.

Continue com o extraordinário trabalho que você tem feito!

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Hehe Obrigado
Eu só consigo ir até ao nível uterino, daí para a frente acho é do dominio da fé pessoal que é intrasmissível ou discutível em palavras, indo além do simbolismo linguístico.
A história da minha construção pessoal foi toda orientada no sentido de oposição á predestinação cósmica, pois para mim ela nega o princípio dum cosmos que nos criou com vontade e inteligência para controlar o nosso Destino, mas indubitávelmente também nos criou com o Fado de não termos nenhum control da velhice e da morte como a separação total do conhecido.
Este dialógo seria infinito, vou ficar por aqui heheh pois o desconhecido só pode ser definido pelo silêncio.

Eu não acredito em predestinação cósmica... Prefiro acreditar que somos causadores ao invés de efeito. Por isso disse que o bebê (a mãe também) é a causa e não vítima (efeito) dos acontecimentos.

A discussão seria infinita mesmo hehe

Aprecio o seu ponto de vista que ajuda a ampliar e desconstruir os limites e barreiras por mim criados.

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