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RE: Um ideal humano - Mais um para o projeto Dailycharity

in #pt6 years ago (edited)

Wow! Por onde começar? Tenho uma visão muito parecida com a sua sobre direita e esquerda. Acredito que tanto socialismo quanto o capitalismo e até mesmo o comunismo tem algo a nos ensinar. Acredito que é errando que se aprende. E chegaremos lá. Uma das coisas que nos falta são políticas de "bem estar social". O que diversos países europeus, entre outros desenvolvidos, aplicaram e/ou muitos ainda aplicam. Mas quando se tenta fazer isso aqui, por vezes é considerado erroneamente com comunismo. Bem se vê que faltaram na aula de história hehe. Sobre origem do capitalismo vamos deixar nessa data mesmo. Ainda que ela poderia ser muita debatida, levando para séculos antes ou depois. Feudalismo é outro formigueiro, pior que capitalismo, pq há muitos pesquisadores, diria que a maioria entre os medievalistas, que discordam qua exista "um modelo de feudalismo". Mas acho que no seu texto teve um caráter ilustrativo muito válido e compreensível.
Por fim, compartilho de seus sonhos e ideais. Esperando que um dia vivamos num mundo em que haja uma possibilidade real de se chegar onde se quer. Sem que uns ja comecei a corrida a um passo da faixa de chegada. Enquanto outros precisam antes de começar a correr, se desvencilhar das correntes que lhes prendem.

Parabéns pela postagem. Obrigado pela menção. Abraço e até a próxima!Logo-50.png
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Totalmente de acordo na generalidade, e em especial com a parte que temos a aprender com todos os espectros políticos e suas experiências.

Não é mesmo, @duarte9sousa? Estou cansado dessa "rinha de galo" que se tornou o Brasil (que não está só nesse hall), onde demonizam a ideologia dos outros... Onde ou você precisa querer expurgar o capitalismo ou o comunismo... Será que não podemos aprender com ambos e perceber que quanto mais ficarmos brigando entre nós mais pessoas vão continuar sofrendo? Sinceramente, pode ser o historiador falando, mas realmente acredito que toda experiência humana deve ser usada para o aprendizado. Assim como fazemos com as nossas, individualmente. Não aprendemos com cada erro? Ou pelo menos deveríamos... Porque cair no mesmo erro repetidas vezes é bem complicado... pra não dizer outra coisa... hehe

Abraço e até a próxima!Logo-50.png

Lês-me o pensamento? :)
Mudando de assunto dentro do assunto, estou a delegar 4 SP por cada 2 STEEM doados para a campanha #dailycharity . Passa a palavra se puderes sff. Abraço!

Ah, sim. Eu queria tentar ajudar, mas meio que não entendi. Se eu (ou outra pessoa) quiser doar os 2 Steem, se deve fazê-lo pra ti mesmo ou pra outra pessoa??

Directamente para a conta @dailycharity . Se doares 2 Steem faço-te uma delegação de 4 SP durante um mês ;)

Feito. Acabei de doar. Eu já estava querendo doar de qualquer forma. Mas receber uns 4SP por um mês não é de se reclamar também. hehehe

Não estou a conseguir enviar....Sabes qual o motivo?

Já consegui. Obrigado!

Olá! Concordo muito com o que escreveu aqui. E acrescentaria que dentro desta dualidade esquerda VS direirta, parece que estamos tendo um extremismo exagerado sendo fomentado, onde as pessoas precisam extirpar o outro lado. E este extremismo, só leva a manutenção de um conflito brutal constante, impedindo os debates e aprendizados realmente saudáveis entre a diversidade de pontos de vista.

Valeu @leodelara. Quando corremos por fora do nosso conhecimento, trilhamos caminhos ainda mais estreitos. E aproveitei a oportunidade de termos um estudioso aqui para equívocos eventuais. Não tinha conhecimento do formigueiro do feudalismo, foi bom esse retorno. É como se fosse uma conceito pós período trazido por algumas verterdes de linhas de pensamento de historiadores? Fiquei curioso como a história traz esse conceito. Do qual na escola aprendemos ser bem fixo, e tudo que é fixo, destitui a interpretação do período em generalizações, e pobreza de conteúdo. Vamos seguindo! Temos muito a acrescentar por aqui! Obrigado pela complementação, e sinta-se a vontade em me corrigir, pois sou muito aberto a aprender!

Eu que agradeço por suas excelente contribuições. Não acho, como muitos, que a medicida é supervalorizada. O que considero gravíssimo, é o quanto outras áreas são extremamenta subestimadas, como é o caso das ciências da educação e metodologias de ensino, ou em específico do ensino de história, ao qual me toca diretamente. Mas é claro, que por causa desse desequilíbrio gravíssimo, há muitas pessoas de áreas bem valorizadas na sociedade que se consideram melhores do que historiadores, por exemplo. Falo isso por experiência familiar. Que por diversas vezes, quando é necessário falar sobre direito, contabilidade ou áreas em que meus familiares tem formação, todos respeitam e escutam. Agora quando é o momento de refletirmos sobre história, em que eu sou o único da família com formação na área, eu sou chamado de muito jovem para entender, ou que fui "esquerdizado" por tentar apenas mostrar que para toda versão do vencedor, há uma outra versão perdedor, e vice versa. Ou até mesmo uma outra forma de ver as coisas, que no pior dos casos, apenas vai enriquecer nosso conhecimento e abordagens culturais. Contudo, eu sou quase sempre silenciado, porque aqueles mesmo que defendem o mérito de ter que estudar sobre um assunto antes de sair falando sobre ele. O que particularmente eu discordo. Acredito que todos temos total capacidade cognitiva de expor uma opinião sobre a história. Porém, da mesma forma acredito que precisamos, como você tão bem faz, estarmos abertos para ouvir o outro e suas diferentes perspectivas. E quem sabe, somarmos a nossa, chegando, quando convencidos, a revermos nossa opinião prévia.
Pois é, nossa influência historiográfica é por demais pelos franceses, sendo mais preciso, pela Escola dos Annales. Entre eles os mais conhecidos seus fundadores Marc Bloch (medievalistas) e Lucien Febvre (id. moderna), além dos nomes das gerações seguintes como Fernand Braudel (que passou um período na USP durante a década de 1960), Jacques Le Goff, Pierre Nora, Philippe Ariès entre outros. Não só por esses nomes, mas por outros que vieram até mesmo antes deles, nossos estudos ainda tem uma forte curvatura que tem sido muito difícil de remodelar. Como minha orientadora fez seu doutorado na Alemanhã, tive oportunidade de ver pelo menos duas perspectivas bem distintas (quando não mais). Feudalismo é apenas um desses muitos casos, onde um "modelo" que só se aplica ao norte da França (ou em períodos remotos da Gália) sendo construídos de tal forma que toda a Europa, quando não o Mundo, corresponde à excessão da regra. Que neste caso, do Feudalismo, o modelo que mais conhecemos em sua completude, apenas corresponde a uma região específica do norte da França onde cerca a macro região de Paris e um pouco mais.

Mas chega né? Já falei demais. Vou voltar pro TCC que preciso ler aqui, pra banca que tenho amanhã.

Obrigado pelo retorno. Abraço e até a próxima!Logo-50.png

Entendi melhor. São as pertinências das generalizações. Que acabam valorizando o que é tomado como um todo. Freud traz muito bem isso em a Psicologia das Massas. Em relação ao saber médico, é um contexto cultural que seguimos, que vem mudando, e se encontra a muitas complicações, com grande diferença das capitais, e interiores. Dá uma discussão longa. kkk. De um lado é importante que se desconstrua o saber totalizante, de outro cresce a anti medicina, e ainda o embaraçamento de funções diante da atuação dos profissionais de saúde. Mas tem que mudar, coisas do nosso tempo, talvez mais a frente estejam melhores, e sabe que essas mudanças demoram. Todo saber é importante, e ainda mais quando agregados. Um ramo de minhas teorias de estudo, chamado Psicopatologia Fundamental, traz uma interface de conhecimentos muito interessante. Devo trazer mais para frente. Com casos clínicos que são construídos a partir de diferentes perspectivas, que se somam, partindo do individuo, seu contexto social, a cultura local, e a cultura construídos historicamente. São casos para mim lindos de se ler, que são realizados por exemplo por médicos, antropólogos, psicólogos, e outros estudiosos.