Que interessante. Certamente as pessoas e as circunstâncias tem muita história para nos ensinar. Eu também não perguntaria, acredito ser respeitoso com o passageiro, a não ser que ele queira falar, e quando se quer fala espontaneamente, muitas vezes não precisamos perguntar. Essas internações pré reforma eram muitas vezes de longas permanências. Temos casos por aqui, que de tanto tempo internado, perdeu todos os vínculos familiares, e muitos chegam a não querer sair, de tanto tempo vivendo nesses locais. Os tratamentos da época pré reforma consistiam em diferentes direções, dependendo da orientação do médico responsável, em um aumento da proporção social do poder médico atrelado a evolução cientifica, que é muito interessante tanto para aprendermos quento para entendermos. No Brasil vivemos o boom das clínicas particulares, junto ao grande numero de pessoas internadas em hospitais públicos, ao custo da desumanidade, e aos custos do enriquecimento de poucas pessoas. Retornarei com o percurso do caso Schreber e também sobre Pinel em textos abordando um pouco desses assuntos. Valeu @belzuces! Bom trabalho!