FEMINISMO – UMA REFLEXÃO DO QUE REALMENTE É
Hoje vamos falar de feminismo, um resumo na verdade do que realmente é, mas antes vou explicar uma coisa que infelizmente ocorre em nossa sociedade nos dias atuais.
A cada 90 minutos uma mulher é assassinada no brasil, a cada 15 segundos uma sessão de agressões e torturas começam no Brasil, quem é a vítima? A mulher.
A realidade não é fácil além de lidarem com a violência física elas também tem de lidar com o preconceito, assedio privação e dependência.
Certo? Não, as mulheres não precisam e nem devem lidar com isso e é isso que o feminismo defende.
O feminismo defende o direito de igualdade entre os sexos, o direito de fazer com seu corpo o que bem entende, o direito de pensar livremente, o direito a trabalhar em mesmo pé de igualdade que os homens, o direito de agirem sem serem subjugadas por paradigmas hoje existentes em todo lugar.
Mas o que é o feminismo?
O feminismo é um movimento social e é uma prática política e também uma visão, uma concepção de mundo. É a ideia radical de que mulheres também são seres humanos e por tanto tem o direito de escolher como viver, como vestir-se, como portar-se em sociedade, enfim ser feminista é poder fazer o que quiser com a própria vida e com o próprio corpo.
Mas o feminismo não é a vontade das mulheres serem iguais aos homens, nem segui-los, nem de dominá-los, mas serem tratadas de modo igualitário ao invés de sexo frágil.
Parabéns, seu post foi selecionado para o BraZine! Obrigado pela sua contribuição!
Obrigada
Para pessoas como eu e, acredito, a maioria das pessoas aqui no Steemit (que por sinal me parecem bem educadas), falar de feminismo pode ser algo "superado", dado que, ao menos até onde vejo, não fazemos viralizar ideias notavelmente machistas. Entretanto, quando passamos a olhar melhor lugares onde a realidade é um pouco menos confortável, onde as pessoas precisam subsistir e criar um senso de pertencimento a uma comunidade estruturada de um modo hierárquico, percebemos o papel da mulher como gestora da casa e dos filhos, que, ao mínimo sinal de fugir em tom de liberdade dessa rotina, acaba por ser taxada como alguém que não merece respeito. O feminismo tem várias pautas ótimas, a questão é saber onde elas se aplicam ou não.
Não me atrevo a fazer um comentário, por que esta já falou tudo!
Verdade, legal o posicionamento!!!!
Concordo em numero, gênero e grau!
excelente analise
Concordo. E o post é muito bom também. Mas acredito que sempre podemos falar sobre o feminismo, temos que falar, em todos os lugares, sobre o machismo também. Pois vai alem das consequências descritas no post. Esta na gente, por mais que lutemos, esta encrustado, por uma evolução histórica da sociedade. E mesmo que cansemos de falar, ainda deixaremos muito a ser discutido.
E aqui conseguimos discutir. O que não acontece em outras plataformas, onde reconheço que também deveria estar discutindo, mas infelizmente não consigo. O feminismo virou uma palavra que engloba muitas questões a ser discutidas, e fica difícil discuti-las sem procurar um culpado. O que cai na cultura do machismo, e muitos homens e mulheres tomam para o pessoal, as discussões que são para além do nosso tempo ou cultura.
Não sei quem é do interior, eu nasci em cidade do interior, e o machismo é natural, como mudar algo que é natural, não sei como são as capitais, venho conhecendo o Rio por poucos anos, e vejo uma notável diferença entre discussões. O interior é mais fechado, minha estrutura familiar e de muitos amigos e família, é centrado na estrutura do pai de família, os dos meus pais e avos foram assim também. Assim como são de muitas pessoas, que não conseguem ver alem do lhes foi apresentado em sua realidade.
Acaba que os movimentos extremos e conservadores, principalmente quando tomam a religião como um todo, de modo estrito a interpretação da bíblia e de quem oferece uma linguagem acolhedora para essas leituras, a quem está precisando ouvi-las, torna esse padrão familiar mais forte, mais enraizado. E vemos que não é só aqui, é muito maior do que o Brasil, do que as religiões.
Só nesses tempos de diálogos, onde tomamos para nos todas as questões que julgamos que nos afetam, ou lutamos contra o que não entende as questões que nos afeta, não conseguimos aproximas ao dialogo esses temas que são de estrema importância, até na minha área de atuação, onde o filho tem que "ter várias mulheres, ser pegador, o gala da novela" - homem é o provedor, deve ser homem e usar sua masculinidade, e a filha "comportada, não usar roupas curtas, namorar só quando tiver idade, não pode falar de sexo, bebe vem de gaivota," - mulher não pode ser mulher, só quando for mulher, e essa luta até se tornar mulher é longa.
É um padrão generalista, sempre quando discutimos termos culturais, iremos usar termos generalistas, mas um generalista, que quando ao individual, vejo todos o dias, o sexo masculino que não conseguiu ser o "homem", e o sexo feminino que não conseguiu se tornar "mulher".
Quando somos seres homossexuais ao instinto, pois nosso sexo genético, o XX e XY, não determina nossa escolha sexual, o inconsciente não tem sexo, o consciente que determina nossa escolha sexual a partir da vida que temos. A cultura do preconceito, do julgamento moral, da falta de liberdade individual e dialogo em casa, nos torna seres com dificuldade de lidar com uma problemática, que não é pessoal, é uma problemática que não tem culpado, não cabe valoração, é de um tempo muito além do nosso tempo biológico humano. Somos assim e como poderemos mudar, não é valorando o passado, ou projetando o futuro, é construindo a linguagem do presente, sem tornar isso pessoal. Acredito que não conseguiremos em nosso tempo, mas os movimentos estão ai com cada vez mais voz, já se conseguiu muito, e o tempo da sociedade vai seguir o que agora sustentam o que foi construído ao longo da historia.
Parabéns, seu post foi selecionado pelo projeto Brazilian Power, cuja meta é incentivar a criação de mais conteúdo de qualidade, conectando a comunidade brasileira e melhorando as recompensas no Steemit. Obrigado!
muito obrigada